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ESTUDO BÍBLICO:Administração do LAR __Estabelecendo suas prioridades

Unknown | 11.8.11 | 0 comentários


   Numa época de consumismo e sede de posses como a de hoje, merece atenção o dever de sabermos administrar adequadamente nossos bens, lembrando que, sendo espetáculo a homens e anjos, um tropeço na vida material pode facilmente se tornar num argumento de escárnio e difamação à nossa pessoa e à nossa fé.
                Nesta oportunidade estaremos meditando sobre alguns conceitos de administração aplicáveis à vida cristã cotidiana, que podem trazer informações proveitosas à igreja do Senhor.

— O Consumismo
                Hoje em dia, apesar de muitos reclamarem da falta de recursos, vemos muitas vezes, tão abundantes quanto às reclamações, grandes e pequenas lojas oferecendo todas as vantagens possíveis para estimular os olhos arregalados na vitrine a entrar e não sair sem o “fantástico” e almejado produto.
                É possível que se levantássemos dados a respeito, encontraríamos verdadeiras fortunas aplicadas em comerciais televisivos e articulações publicitárias de venda, tudo feito incansavelmente para conquistar o bolso dos incautos.

— Não fique para trás!
                Uma técnica infalível na missão de “fechar” um negócio, tem sido o de convencer a alguém que outro, de nível de vida supostamente semelhante, adquiriu o bem em exposição, e de que este não pode ficar para trás, e pasmemos, pois muitas vezes, por mais inútil que tal compra possa ser, o consumidor seduzido passa a ter uma “visão” nova a respeito, ignorando o passo seguinte à compra: o pagamento.
                Respeitados pastores, conselheiros familiares, tem alertado para esta vaidade. Neste alerta eles têm denunciado a falha humana que temos quando vemos nosso semelhante de posse de um carro novo, de uma jóia nova, de uma primeira ou segunda casa, de um sítio, de um computador, de um “cromo alemão” ou mesmo bens  menores, de valor superior aos nossos ou que ainda não possuamos : o desejo quase incontrolável de ter um igual!, por mais inútil ou desnecessário que seja.
                A experiência tem mostrado que a vontade humana de ser superior ou pelo menos comparável a seu semelhante tem levado muitos a gastos desnecessários, num esforço de ostentação tola e carnal, chegando a minar os bens mais preciosos e necessários, como a família e a própria saúde (como no caso dos vícios e das drogas).

— A arma do Planejamento
                A Palavra de Deus é ferramenta preciosa nestes casos. O texto que usamos como base traz uma mensagem muito útil para os que não querem desperdiçar os seus dias com contas e dívidas infindáveis ou bens confiscados por falta de pagamento.


— Prioridades, a Ordem das Coisas
                O primeiro desafio de quem quer se organizar é o de dar o devido valor àquilo que já possui diante daquilo que deseja possuir, não permitindo que no esforço de conseguir algo novo não acabe por perder um, dois ou três outros de igual ou maior preciosidade.
                O segundo, é o de não permitir que o bem que se quer adquirir, ou investimento que se queira fazer, não esteja além de suas forças. Muitas vezes o desejo, conjugado ao poder atrativo de aumentar ou melhorar nossos bens, pode nos fazer esquecer que, feito o negócio, o simpático gerente se transforma em credor e nós, em seus devedores.

— Temos que usar a Fé!
                Muitos tem se lembrado da fé depois de feito o mal negócio, tentando justificar-se à sombra de Hebreus 10:38. Mas verificando com cuidado o contexto do viver pela fé, confirmamos que esta nos foi dada muito mais para buscarmos do Senhor o melhor caminho do que para nos livrar dos efeitos de nossas decisões fatais.
                A falta de paciência e a fraqueza de permitir que a pressa e a precipitação do mundo se infiltrasse em suas vidas, já levaram muitos ao naufrágio do mau testemunho por ter iniciado algo que não puderam terminar.
                Não queremos aqui proibir a ninguém de adquirir bens nem superdotar as dificuldades que precisamos vencer para obtê-los, mas sim, meditar numa grande lição dada pelo Supremo Administrador: “- Se algum de vós está querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos...? ” (vers. 28).

— Estabelecendo Prioridades
                Jesus referiu-se ao assentar-se como sendo o gesto de avaliar os recursos e os reflexos duma investida nas demais esferas de nossa vida física e espiritual.
                Assentar e avaliar, para quem confia no Senhor, corresponde a ter um diálogo com Ele. Todos os Seus servos no passado desenvolveram o hábito de consultá-Lo antes de suas decisões (veja II Crônicas 1:10; 20:13;  32:20, como exemplos).
                Quando se planeja um investimento, sem esquecer-se de se munir da aprovação de Deus, o gozo de tê-lo conquistado se torna duplamente gratificante, e raramente trará transtornos ao adquirente, que se submeterá feliz e obedientemente às suportáveis obrigações diante de seus credores.
                Outra razão pela qual devemos planejar nossos investimentos, é que consultando sempre a Deus fazemos com que nossas economias façam parte de nossa vida cristã e não estejam como que à parte, como algo que escondemos de Deus, algo que é somente da nossa conta.
                A vida cristã é em si mesma uma grande lição de ciência administrativa. Nas Escrituras lemos que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito...” (João 3:16). Note como fica entendido que houve uma avaliação prévia e como a forma “de tal maneira” mostra um trabalho de prioridades Divina.
                Estabelecer prioridades é alistar em ordem de importância ou grau de necessidade as coisas que desejamos e/ou necessitamos adquirir, reparar, fazer ou desfazer, tanto na vida material quanto na espiritual.
                Não é vergonhoso utilizar anotações ou consultar a família, os irmãos na fé ou pessoas idôneas e experientes naquilo que necessitamos. Hoje em dia há pessoas que recorrem até a softwares de computador dada a importância de um bom planejamento ou a tragédia de um engano. Tudo é lícito nesta área, mas vamos insistir: Apresente ao Senhor primeiro! Nem o mais sofisticado programa de computador fará vingar uma intenção que contrarie a vontade de Deus.
                Leia os versículos 29 e 30 de Lucas 14. Veja o que Jesus está reforçando: quando alguém acerta num propósito, a menos que seja algo vultoso, é provável que muitas vezes não ouça sequer um tímido parabéns, mas certamente na maioria das vezes que sofrer uma derrota, ouvirá direta ou indiretamente um amargo comentário que pode inclusive conter um angustiante apêndice: “- E é um crente, hein?”

Conclusão
                Por isso é que devemos vigiar em todo o tempo, pois entregamos toda a nossa vida à Cristo, inclusive nossas finanças e negócios. Nenhuma derrota humana pode produzir fruto mais amargo do que aquele que geramos quando causamos, voluntariamente ou não, a difamação do nome de Jesus.
                Deus tem prazer em que seus filhos prosperem e sejam cada vez mais abençoados (Salmos 5:12), mas uma forma errada de buscar bênçãos pode fazer com que a fonte se seque e o pão venha a faltar (Habacuque 2:9).
                Comece-se então por estabelecer um ritmo mais paciente na hora de planejar, buscando a Deus antes de se oficializar a sua lista de prioridades e não executá-la a menos que sinta Sua aprovação.
                                                                        MR

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