Mundo: Reino Unido teme lei que forçaria instituições religiosas a casar gays

Uma petição opondo-se aos planos do governo do Reino Unido para mudar a definição de casamento chegou a 600.000 assinaturas na última quinta-feira(13).

A petição Coalizão para o Casamento (C4M) foi lançado em fevereiro e cresceu até se tornar a maior campanha ativa no Reino Unido.

Ela apela ao Governo para manter a atual definição de casamento como a união entre um homem e uma mulher.

O governo planeja expandir a definição de casamento para incluir uniões do mesmo sexo, apesar da oposição forte.

Uma pesquisa recente sugeriu que 70% da população era contra a redefinição do casamento.

Colin Hart, diretor da campanha C4M, disse: “Espero que o Governo comece a ouvir os milhões de pessoas que apoiam a atual definição de casamento.

“Mais de 600.000 pessoas já disseram ao governo: nós valorizamos o casamento e não queremos mudar o seu significado.”

A petição continua a atrair apoio apesar de “insultos baratos sendo jogados em nossos adeptos pelo Vice-Primeiro Ministro”, o Sr. Hart continuou.

Nick Clegg  chamou adversários do casamento gay de “fanáticos”. A observação foi feita em um comunicado encaminhado a imprensa. O discurso foi mais tarde alterado para substituir a palavra “fanático”, com “algumas pessoas”.

O Governo também tem estado sob fogo por se recusar a publicar um parecer jurídico sobre as implicações da legalização do casamento gay.

Há temores de que as instituições religiosas passarão a ser obrigados a realizar cerimônias de casamento gay apesar do governo negar e garantir que não será feito nenhuma alteração na lei.

Um funcionário não identificado disse em um e-mail que vazou recentemente que o Governo teria que mudar a legislação, inclusive a Lei de Igualdade de 2010, a fim de garantir a “proteção integral” para aqueles que se recusam a realizar cerimônias de mesmo sexo.

(Traduzido e adaptado de Christian Today)