Noticia: Cristãos manifestam preocupação com censura religiosa por parte de empresas como Facebook, Apple e Google
A censura prévia contra conceitos cristãos conservadores nas redes
sociais e outros gigantes da internet tem preocupado lideranças
religiosas e políticas.
O caso do apresentador Todd Starnes, âncora da
TV Fox News é apontado como símbolo da intolerância e violação da
liberdade de expressão de cristãos.
Em sua página no Facebook, Starnes fez uma publicação com valores
conservadores, contrários ao casamento gay, e o conteúdo foi bloqueado
pelos administradores da rede social por doze horas, antes que um pedido
de desculpas fosse enviado ao jornalista.
A partir disso, matérias e artigos foram escritos por cristãos
conservadores denunciando um aumento do preconceito religioso na web.
John Milton, autor do projeto de defesa da liberdade de expressão
National Religious Broadcasters (NRB), afirma que existe uma espécie de
“censura do ponto de vista” nas empresas de mídia das novas tecnologias.
Já Craig Parshall, vice-presidente da NRB, afirma que “a principal
preocupação do projeto é [com relação ao] poder dessas empresas privadas
para atuar como árbitros da verdade e das opiniões, com poder de
permitir ou suprimir pontos de vista e ideias com as quais eles
simplesmente não concordam”.
A resposta a essa postura está na voz pública, segundo Adam Thierer,
pesquisador sênior do Centro Mercatus na George Mason University, que
entende que na Constituição dos Estados Unidos, a Primeira Emenda não
pode impedir que as empresas privadas limitem pontos de vista, mas as
pessoas ainda podem pressionar essas empresas para respeitarem a
liberdade de expressão.
Outras lideranças afirmam que enquanto páginas de conservadores
cristãos vem sendo monitoradas e censuradas, atividades de grupos
anticristãos não recebem o mesmo tratamento.
A gigante de tecnologia Apple também tem sido alvo de críticas, desde
que resolver banir de sua loja de aplicativos uma ferramenta criada por
cristãos conservadores contrários ao casamento entre pessoas do mesmo
sexo, segundo informações do Charisma News.
Em suas defesas, as empresas relataram que materiais de conteúdo
polêmico são analisados por profissionais especializados, e que enquanto
uma decisão definitiva não é tomada, o conteúdo é suspenso. Gospel + com informação do blog
Category: Destaques Internacionais
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