Reflexão: As evidências da incredulidade
Incredulidade mata |
Blog mroberto. A incredulidade é um grave pecado e leva o crente a
rebelar-se contra Deus e cair na apostasia. A fé em Cristo é o único antídoto
contra essa doença.
Quero começar falando dos
quarenta anos que levaram o povo judeu para espiar a terra e ver se era boa,
quarenta anos levariam para pagar a falta de fé. Um ano por dia. Ás vezes, um
pecado cometido num instante, custa anos de sofrimento. Os que ouviram falar
das belezas da terra e da coragem necessária para tomar e não tiveram fé em
Deus para a vitória teriam os seus ossos envelhecidos pelo tempo, nas areias do
deserto, enquanto a nova geração se preparava para tomar posse da terra. É
certo que Deus perdoou o grande pecado de Israel, o pecado da incredulidade,
mas não evitou as consequências. E em relação a nós, Deus age diferente? Não!
Já disse certo escritor w.
Wiersbe, “A fé olha para
frente com ânimo e coragem, a incredulidade olha para trás com murmuração e
queixumes”. Estas palavras retratam com incrível precisão, os israelitas
em sua peregrinação à terra prometida.
Poderiam eles ter chegado a
bênção em aproximadamente quarenta dias, infelizmente permitiram que sua
incredulidade lhes aumentasse as distâncias e lhes ditasse o tempo.
A murmuração atrai a incredulidade, a incredulidade chama o
pecado, e o pecado quando concebido, afasta o povo de Deus, alongando os
perigosamente do repouso.
Não é só a fé que é demonstrada por evidências. A
incredulidade também é reconhecida por suas obras. Vejamos algumas para que você
note e não caia nesta ignorância.
1-
Murmuração: Diz o texto
sagrado que, diante do relatório apresentado pelos espias, “todos os filhos de
Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão” (Nm 14.2). Por conseguinte, a
murmuração dos israelitas contra o seu líder era, na verdade, uma rebelião
contra o próprio Deus. Israel havia caído na apostasia.
2-
A apostasia: Não bastasse
a murmuração, que já era grave, os israelitas deixaram-se arrastar pela
apostasia; “Eles diziam uns aos outros;
Levantemos um capitão e voltemos ao Egito” (Nm 14.4). Durante a sua
caminhada pelo deserto, Israel vivia a levantar substitutos a Deus. No monte
Sinai, um bezerro de ouro; nas imediações de Canaã, um capitão; nas campinas de
Moabe, Baal - Peor. Assim agem muitos cristãos que, ao se
sentirem comichões nos ouvidos, procuram mestres de acordo com suas
concupiscências (2 Tm 4.3). Israel agora busca um capitão que os reconduzia ao
Egito, se substituirmos Cristo como o nosso cabeça, cairemos na mesma
apostasia; Ele é a cabeça da Igreja (Ef 5.23).
3-
Rebeldia contra o ministério: Diante de toda aquela murmuração, levantam-se Josué e Calebe, buscando
demover os israelitas de sua insanidade. Estes, porém, tentam apedrejá-los;
rejeitam-lhes a Palavra. Não se deixam convencer nem pela manifestação da
glória de Deus (Nm 14.10). Como é triste a rebelião na casa de Deus! Se os
pastores não são acatados, como ficarão as ovelhas? Se os evangelistas não são
respeitados, como se haverá de expandir o reino de Deus? Se os presbíteros não
são honrados, como consolar o rebanho? Se os diáconos forem desconsiderados,
como se poderá manter a ordem entre os Santos?
Amigo como você gostaria de ser lembrado por Deus em relação
a sua obra?
Deus vos abençoe
Category: Reflexões
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