Saúde:Apneia do sono pode aumentar o risco de déficit cognitivo e demência
A apneia obstrutiva do sono (AOS) é caracterizada por episódios recorrentes de pausas respiratórias (apneias) ou respirações superficiais (hipopneias) durante o sono. Estas anormalidades são decorrentes da obstrução da faringe, estrutura localizada na garganta.
As consequências imediatas são quedas da concentração de oxigênio no sangue e um sono fragmentado e superficial. Elevação da pressão arterial, arritmias cardíacas e acidentes de trânsito são algumas das consequências maléficas da AOS.
Mulheres mais velhas portadoras de AOS, definida neste estudo como 15 ou mais episódios de apneias ou hipopneias por hora de sono, são mais propensas a desenvolver comprometimento cognitivo (deterioração das funções mentais) do que aquelas que não têm AOS. Esta é a constatação de pesquisadores que acompanharam um total de 298 mulheres com 65 anos de idade ou mais, por um período médio de 5 anos.
Todas estas mulheres foram submetidas à polissonografia (exame do sono) ao ingressarem no estudo. As mulheres que apresentavam AOS no início do estudo desenvolveram uma taxa maior de comprometimento cognitivo leve ou demência, quando comparadas com aquelas que não apresentavam AOS (44,8% versus 31,1%). A conclusão é da Dra. Kristine Yaffe (Universidadew da California, San Francisco, Estados Unidos).
Após o ajuste para vários fatores potenciais de confusão, incluindo a cognição inicial, as mulheres com AOS apresentaram uma chance significativamente maior de desenvolvimento de déficit cognitivo.
"Devido a alta prevalência de ambas condições, AOS e disfunção cognitiva, entre adultos mais velhos, a possibilidade de uma associação entre as duas condições, mesmo que modesta, acarreta um grande impacto na saúde pública", finaliza a Dra.Yaffe.
A AOS pode ser tratada através da utilização de placas intraorais ou por meio de um dispositivo que injeta ar nas vias respiratórias sob alta pressão, chamado de CPAP (Continuous Positive Airway Pressure).
Fonte: Portal do Coração
As consequências imediatas são quedas da concentração de oxigênio no sangue e um sono fragmentado e superficial. Elevação da pressão arterial, arritmias cardíacas e acidentes de trânsito são algumas das consequências maléficas da AOS.
Mulheres mais velhas portadoras de AOS, definida neste estudo como 15 ou mais episódios de apneias ou hipopneias por hora de sono, são mais propensas a desenvolver comprometimento cognitivo (deterioração das funções mentais) do que aquelas que não têm AOS. Esta é a constatação de pesquisadores que acompanharam um total de 298 mulheres com 65 anos de idade ou mais, por um período médio de 5 anos.
Todas estas mulheres foram submetidas à polissonografia (exame do sono) ao ingressarem no estudo. As mulheres que apresentavam AOS no início do estudo desenvolveram uma taxa maior de comprometimento cognitivo leve ou demência, quando comparadas com aquelas que não apresentavam AOS (44,8% versus 31,1%). A conclusão é da Dra. Kristine Yaffe (Universidadew da California, San Francisco, Estados Unidos).
Após o ajuste para vários fatores potenciais de confusão, incluindo a cognição inicial, as mulheres com AOS apresentaram uma chance significativamente maior de desenvolvimento de déficit cognitivo.
"Devido a alta prevalência de ambas condições, AOS e disfunção cognitiva, entre adultos mais velhos, a possibilidade de uma associação entre as duas condições, mesmo que modesta, acarreta um grande impacto na saúde pública", finaliza a Dra.Yaffe.
A AOS pode ser tratada através da utilização de placas intraorais ou por meio de um dispositivo que injeta ar nas vias respiratórias sob alta pressão, chamado de CPAP (Continuous Positive Airway Pressure).
Fonte: Portal do Coração
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