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A importância da Religião e do trabalho na recuperação de dependentes químicos

Unknown | 22.11.12 | 0 comentários

Mesmo com metodologias muito diferentes, há algumas características básicas que podem ser encontradas nas comunidades terapêuticas mais conceituadas que funcionam no país para recuperação de dependentes químicos, uma delas é a religião.

1. As comunidades acreditam que as atividades religiosas (cultos, cursos, palestras) estão no cerne da recuperação das pessoas. Usada como recurso para reorientar psicológica e moralmente o interno, a religião estimula valores como a solidariedade. Nessa linha, muitas comunidades procuram reproduzir a rotina familiar, unidade básica da sociedade, provocando a participação e o envolvimento do interno. A própria família do dependente químico é estimulada a participar, ainda que as visitas sejam restritas e monitoradas.
2. Para atingir os objetivos, a disciplina nas comunidades terapêuticas costuma ser rígida. O cumprimento das regras e dos horários e a frequência às atividades são cobrados. É imperioso que haja respeito aos demais membros da comunidade. Assim, espera-se que os internos tenham consciência de suas responsabilidades e tarefas, inclusive por trabalharem em equipe. Os internos devem cuidar de seus próprios pertences e das instalações da comunidade, além de preparar e servir a própria comida.
3. Como terapia ocupacional, os internos trabalham. Aquilo que produzem ou plantam é vendido, em muitos casos, para gerar renda, que ajuda a sustentar a comunidade em que estão internados. A atividade serve ainda como preparação profissional que possa ajudar na reinserção social da pessoa depois da internação, para que ela se sinta incluída na sociedade e as chances de recaída sejam reduzidas.
4. O trabalho é voluntário, executado por pessoas vocacionadas, que se dedicam, sem salário, a orientar os internos. Muitas das comunidades, no entanto, recorrem aos serviços remunerados de profissionais habilitados em áreas como psicologia e medicina.
5. A atenção e o acompanhamento do interno são, na medida do possível, individualizados, o que tende a propiciar melhores resultados às terapias.
6. Separação por sexo (praticamente todos os estabelecimentos só atendem a pessoas de um mesmo sexo) e exigência de abstinência sexual durante a internação.
7. A abstinência do álcool e das drogas é total. A estratégia radical, porém, é criticada por especialistas em dependência química.
8. O contato com a natureza, com animais, esporte, cultura e lazer em grupo, facilitados pela instalação das comunidades terapêuticas em fazendas, é outro diferencial, eliminando as fontes de estresse e ansiedade da vida urbana.
9. O tempo médio de tratamento gira em torno de um ano. Não é claro como é medido o grau de dependência e como isso influencia no desenvolvimento e no cumprimento de um programa terapêutico que também previna recaídas. Essas características se referem às comunidades que são referência, inclusive para a subcomissão do Senado. Os especialistas médicos reconhecem a metodologia e o esforço das comunidades terapêuticas para acompanhamento, assistência e reinserção social dos dependentes, depois que a doença (mental ou de dependência química) seja diagnosticada e tratada. Porém, há comunidades terapêuticas criticadas por não terem know-how para tratar pessoas com problemas físicos e psiquiátricos associados, bem como a dependência química a múltiplas drogas, especialmente o álcool, e fazer o encaminhamento dos internos à rede pública de saúde. Outras são acusadas até de escravização dos pacientes.
Em Discurssão Blog Mroberto

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