Ministério da Saúde publica material ensinando a fazer aborto
Uma cartilha pró-aborto, publicada pelo Ministério da Saúde e que ensina
um passo a passo para a realização do aborto usando o remédio
Misoprostol, foi denunciada pela ONG Brasil Sem Aborto.
O remédio, mais conhecido pela marca Cyotek, tem a comercialização proibida no Brasil, e na cartilha, não há assinatura ou menção a nenhum responsável técnico, o que descumpre padrões estabelecidos para o setor.
O remédio, mais conhecido pela marca Cyotek, tem a comercialização proibida no Brasil, e na cartilha, não há assinatura ou menção a nenhum responsável técnico, o que descumpre padrões estabelecidos para o setor.
Embora os impressos encomendados pelo Ministério da Saúde sejam voltados
a obstetras, a linguagem utilizada no trecho que ensina o método
abortivo foge ao padrão técnico comumente usado em documentos médicos.
Na nota publicada pela Brasil sem Aborto, o trecho a seguir revela a
suspeita da ONG quanto à publicação da cartilha: “Mais do que ao médico
que precisa tomar decisões de tratamento, o folheto parece dirigir-se a
pessoas que já conseguiram ou pretendem conseguir clandestinamente a
droga e tem dúvidas sobre como utilizá-la para realizar o aborto”.
No ano passado, noticiou-se que o Ministério da Saúde estaria preparando
uma cartilha de orientação para mulheres que decidissem abortar. A
denúncia de agora reforça a tese levantada anteriormente.
No Twitter, o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP)
comentou o caso e lamentou a postura das lideranças evangélicas e também
dos fiéis, que pouco protestam em relação ao assunto.
“O silêncio, a apatia, a covardia e o descaso da liderança evangélica
brasileira com as questões do Aborto e Gays é vergonhosa. Enquanto fazem
cobranças aos parlamentares para que leis não sejam aprovadas,
escondem-se atrás de suas portentosas escrivaninhas! Dedicam-se a
produzir um raso sermão dominical, ao som da boa música e passivamente
gabando-se do seu lindo e gordo e fraco rebanho. Enquanto isso lideres
católicos em todo mundo, reagem, manifestam-se contra governos que
tendem a desconstruir a família tradicional. Sigamos o exemplo. Cobremos
postura de nossos lideres evangélicos. Precisamos mostrar ao governo
brasileiro nossa indignação. Protestemos”, convocou Marco Feliciano.
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