Associação de ministros evangélicos vai criar conselho para impedir estelionatários, assassinos e pedófilos entre as lideranças das igrejas do Acre
O objetivo é criar, de acordo com presidente da entidade, Pastor Eli
Paulo, uma espécie de conselho dentro da entidade “como o CRM para
verificar o histórico de casa pessoa, uma espécie de banco de dados com
registro do histórico de todos os pastores de nossas igrejas evangélicas
no Acre”, acrescenta o pastor.
Missionário assassino, obreiro pedófilo, pastor estelionatário. São de
pessoas como essas, que usam o nome de Deus e de igrejas para cometer
crimes, que a Associação dos Ministros Evangélicos do Acre quer se
livrar.
O pastor, entretanto, alerta que não é uma tarefa fácil, já que a
Constituição Brasileira não impede que uma pessoa professe determinado
credo, para ser um obreiro. “Nós também não podemos impedir. Há pessoas
que tiveram um histórico ruim, mas que foram transformadas”, diz ao se
referir aos que a igreja chama de “nova criatura.
O mais recente caso de escândalo envolvendo suposto obreiro de
igreja, que abalou a sociedade, principalmente, o mundo evangélico, foi o
crime bárbaro cometido por um missionário que matou a esposa e a
enterrou numa cova no terreno onde os dois moravam no bairro Waldemar
Maciel.
O tal missionário Roberto Araújo, ao chegar em casa no outro dia foi
espancado por populares e teve a mão decepada. Só não foi morto porque
policiais foram chamados para socorrê-lo.
Outro caso que também teve grande repercussão na imprensa do Acre
ocorreu no final do ano passado. O cantor gospel Frank Alden foi preso
acusado de pedofilia. Com ele foram encontrados vários vídeos
pornográficos. Quando foi interrogado na delegacia de polícia, o cantor
levava uma bíblia sagrada embaixo do braço e se dizia inocente, apesar
das imagens encontradas, em que ele fazia sexo com crianças.
Da redação Ac24horas/ com informação Blog Mroberto
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