Pastor Marco Feliciano é entrevistado no programa Amaury Jr e responde Daniela Mercury: ‘Existe oportunismo’
O deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) foi convidado desta quarta-feira (17) do Programa Amaury Jr.
Atual presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos e Minorias, sua permanência no cargo é alvo de protestos nas redes sociais e nas ruas devido a acusações de homofobia e racismo.
O programa, foi ao ar à 0h30, também pode ser acompanhado pelo Portal da RedeTV!.
Em entrevista a Amaury Jr., o entrevistado se diz perseguido pela imprensa e afirma não serpreconceituoso ou homofóbico:
“Homofobia é uma doença, são pessoas violentas ou assassinas, eu tenho é posicionamento. Sou contra o casamento gay por princípio. Na Constituição Brasileira, a união estável é reconhecida entre homem e mulher. Segundo a bíblia isso não é casamento”.
Sobre a atitude da cantora Daniela Mercury, que assumiu publicamente sua homossexualidade, apresentou a namorada Malu Verçosa em uma rede social e citou o deputado e pastor em suas declarações, Feliciano rebate:
“Homossexualismo é um fenômeno comportamental. Não sou fã de Daniela, esse é meu posicionamento, eu sinto muito pelo que ela deve estar sofrendo, ela jamais teria sido capa de revista Veja se não fosse este momento, existe oportunismo”.
Sobre outras acusações, o pastor diz que a imprensa é cruel e que suas declarações são distorcidas. Ele usou como exemplo uma frase dita há anos atrás:
“Nunca disse que os africanos são amaldiçoados e sim que os ancestrais africanos são amaldiçoados. isso está na bíblia e eu creio na bíblia”.
Outra situação em que ele se diz mal interpretado aconteceu em um culto onde ele pediu a senha do cartão de crédito para um fiel:
“Aquilo foi uma brincadeira… mas aquele que oferta, recebe, esta é outra passagem do livro sagrado”.
O deputado afirma ainda que sonha com o Senado e que a pressão que vem sofrendo não é tão grande assim. Ele argumenta que a mídia mostrou apenas 5 mil pessoas que não o apoiam, mas que o número de pessoas que o sustentam é bem maior:
“Eles são silenciosos, eles são pais de família que trabalham e não tem tempo para manifestações”.
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