Curta nossa página e fique bem informado com os informes e estudos cristãos.

Curta-nos no Facebook Siga-nos no Twitter Assine os Feeds Entre em contato

Reflexão: A ansiedade pelas coisas temporais

Unknown | 17.7.13 | 0 comentários

A ambição e a cobiça, por serem formas de auto-adoração afasta o homem de Deus e dos seus valores, comprometendo a estabilidade da família.

O que mais causa ansiedade nas pessoas é o demasiado apego aos bens matérias, à riqueza, principalmente ao dinheiro. Jesus deixou bem claro que ninguém pode ao mesmo tempo servir a Deus e às riquezas. Servir as riquezas é colocarmos nelas nossa esperança, segurança, fé e felicidade imaginando que somente elas são capazes de garantir nosso futuro. É óbvio que Cristo não quis dizer que é errado o cristão tomar providências para suprir suas futuras necessidades materiais. O que ele realmente reprova é a preocupação angustiosa e a dedicação exclusiva as coisas terrenas que pode tornar-se ambição, cobiçam, e o que é pior, falta de fé no cuidado e amor de Deus.
AMBIÇÃO: De modo geral, ter ambição é desejar ardentemente alcançar um objetivo ou objeto, não importando as consequências éticas deste desejo.
A ambição tem um aspecto negativo que se fundamenta na teoria de que a felicidade está na aquisição de poder, status e riquezas. Jesus em seus ensinamentos assegurou-nos exatamente o contrário: o maior tesouro que o homem pode ter é a salvação de sua alma (Mt 16.26). Não há paz baseada simplesmente na acumulação de bens materiais. Porque, enquanto mais a pessoa tem mais preocupada e angustiada ela fica por mantê-los. Feliz é o homem que deposita sua confiança no Senhor (Jr 17.7,8).
A ambição leva o homem a esforçar-se sem limites para obter bens, conforto e luxo. Faz com que ele quase sempre ponha o amor em segundo plano e sacrifique a dignidade de toda a família, às vezes, humilhando-a, constrangendo-a e provocando total desestrutura no lar.
É dever de o cristão prover as necessidades do lar e propiciar as oportunidades de crescimento para sua família, mas sem perder de vista o equilíbrio e a sensatez na aquisição daquilo que Jesus qualifica como necessário ( Mt 6.25-34). Jamais podemos esquecer de que tudo que nos é dado provém das mãos do Todo Poderoso. Portanto a ele seja a honra, a glória e o poder para sempre.
A ambição torna o homem egoísta, modifica seus valores e transforma a maneira de agir com seus semelhantes, antes, os tratava com dignidade e respeito, mas agora, como meios de se conseguir as coisas. Isso contraria a essência do cristianismo que é o Amor (MT 22.37-40). Os ambiciosos sequer consideram as questões éticas, uma vez que a ética é a ciência que norteia o comportamento do humano. Quando se chega a este ponto, certamente o amor de Deus derramado pelo Espírito Santo não arde mais nos corações (Rm 5.5).
Os crentes ambiciosos são péssimos exemplos para os filhos, principalmente para os adolescentes cujo caráter está em formação e que invariavelmente confrontam os valores aprendidos com as atitudes dos pais. É importante lembrar que os pais são os principais referenciais dos filhos, quer positivo, quer negativo (2 Rs 15.34; 21.19-21).
COBIÇA: é um desejo impetuoso, violento e desiquilibrado de adquirir bens materiais. Ela difere da ambição apenas por ser mais forte e mais nociva. Enquanto a ambição restringe-se ao desejo veemente e sôfrego de possuir bens materiais, a cobiça inclui até a tentativa de apossar-se do que pertence ao próximo. Neste padrão de conduta, qualquer sacerdote do lar está fadado a uma desventura inicialmente pessoal e depois, pelo fato de ser o chefe da família, ensejar o sofrimento de todos os outros membros. A cobiça promove à alienação de Deus, a opressão, a traição, a desonestidade e todo tipo de crueldade contra o seu próximo. A partir daí entra no coração do homem o orgulho, a arrogância, a presunção e a altivez de espírito, Deus abomina tais coisas (Pv 16.5; Tg 4.6,16).
Vejamos: consequências da ambição e da cobiça
Exemplo de Ló: A ruína da família de Ló teve inicio em função do apego desenfreado aos bens materiais (Gn 13.6). Enquanto Abraão, demonstrando fé em Deus e altíssimos valores éticos, abriu mão daquilo que lhe era de direito e concedeu a seu sobrinho a prioridade de escolha, Ló não hesitou em optar pelos campos mais férteis, que lhe traria melhores condições de crescimento material. A ambição desmedida torna o homem cego e inconsequente. Ló não consultou a Deus nesta tomada de decisão, ele se esqueceu do principio divino de que o melhor para o homem é aquilo que traz benefício pra a sua alma. Assim, ele partiu com sua família para as pastagens de Sodoma e Gomorra, cidades de homens maus e grandes pecadores contra o Senhor (Gn 13.13). Ló foi influenciado pelos valores daquelas cidades cujo pecado cheirava mal, ele enriqueceu-se de muitos bens, porém tudo isto não lhe garantiram segurança a sua família. Contudo, diante de tudo isso, Deus ainda estava interessado no bem de seus familiares a ponto de arrancá-la daquele lugar (Gn 19.16). Todavia, sua esposa estava com o coração nos prazeres das cidades e isto resultou em sua morte.
Exemplo de Acã: este também se deixou levar pela cobiça, Josué havia dado uma ordem:...”guardai-vos do anátema... toda a prata, e o ouro, e os vasos de metal e de ferro são consagrados ao Senhor; irão ao tesouro do Senhor” (Js 6.18,19). Acã viu uma capa Babilônica entre os despojos e a cobiçou desconsiderando a ordem dada por Josué, tomou além, muitos outros utensílios cujo destino era a casa do Senhor. Como consequência dessa atitude irresponsável pereceu com sua família e todos os seus bens (Js 7,1-26).
Exemplo de Ananias: Aqui Lucas registra um fato que não se constitui modelo para nenhum chefe de família. Trata-se de Ananias que juntamente com sua mulher venderam suas propriedades, reteve parte do preço. Esta atitude retrata a cobiça enraizada no seu coração, comprovada pelo uso do verbo reter. Neste caso, infelizmente, a ambição, a cobiça e a avareza triunfaram sobre a verdade, resultado: MORTE (At 5.1-10).
Jesus disse que podemos ter apenas um mestre ou senhor, vivemos em uma sociedade materialista, onde muitas pessoas servem ao dinheiro”. Gastam toda vida acumulando-o, mesmo sabendo que, ao morrer nada poderá leva-los. O desejo de “certas” pessoas pelo dinheiro e por aquilo que este pode comprar é muito superior a seu comprometimento com Deus e com os assuntos espirituais
Meu amigo (a) não caia na armadilha materialista, porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1Tm 6.10).Você pode dizer honestamente que Deus, e não o dinheiro, é o seu senhor? Um bom teste é perguntar a si mesmo quem ou o que ocupa mais seus pensamentos, seu tempo e seus esforços.
Jesus contrastou os valores celestiais com os terrenos quando explicou que a nossa vida deve ser direcionada para as coisas que não desaparecerão e que não podem ser roubadas ou consumidas e que nunca se desgastam. Por causa dos efeitos maléficos da preocupação, Jesus recomendou que não ficássemos ansiosos por causa das necessidades que Deus promete prover.
Detalhe: A preocupação pode:
(1) prejudicar a saúde; (2) reduzir nossa produtividade; (3) afetar negativamente o modo como tratamos os outros; (4) diminui nossa confiança em Deus, quanto destes efeitos maléficos você esta experimentando? Aqui está a diferença entre a preocupação e o interesse genuíno: “a preocupação nos imobiliza, mas o interesse nos leva a ação”.
E por fim, buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça significa priorizar Deus em nossa vida. O que é realmente importante para você?

Marcio Roberto

Category:

0 comentários

AS MAIS MAIS....DO PÚBLICO

CONFIRA TAMBÉM

Fechamento do Dólar nos últimos dias

Recommended Post Slide Out For Blogger