Noticia: Aluna fica com “zero” em trabalho por negar-se a comprometer sua fé
Mas gerou polêmica nacional. Isso ocorreu na cidade de Nashville, capital de um Estado que faz parte do conhecido Cinturão Bíblico, região sulista predominantemente evangélica.
A breve excursão dos alunos durou um dia e os levou para uma mesquita
islâmica e um templo hindu. O objetivo era mostrar a eles como pensam
as pessoas que seguem essas religiões. Chegando ao Centro Islâmico de
Nashville, receberam cópias do Alcorão, ouviram sobre a fé muçulmana e
foram ensinados sobre a postura correta durante as orações. Muitos
ajoelharam seguindo as instruções.
Depois, foram para o local de adoração dos hindus, onde aprenderam
sobre sua infinidade de deuses e tiveram uma rápida aula sobre
meditação. De volta à escola, no final da tarde, receberam como tarefa
de casa escrever sobre o que aprenderam.
No dia seguinte, a rede de TV FOX News divulgou a história e a
polêmica só cresceu. Entrevistado pela emissora, Mike Conner relata que
alguns pais ficaram chateados e se perguntaram por que a escola levou os
filhos para um tour sobre religiões que ignorou uma igreja cristã e uma
sinagoga judaica. Entre os motivos de indignação estava o material que
os alunos levaram para casa.
Um dos folhetos afirma “O profeta do Islã estava preparado para viver
em paz com os seguidores de outras religiões monoteístas, especialmente
o judaísmo e o cristianismo… Não há como negar que os muçulmanos do
Oriente Médio conquistaram terras de africanos, asiáticos e outros
povos, mas eles não impuseram sua religião sobre eles. Se compararmos a
atitude dos governantes muçulmanos para com as minorias que viviam sob
seu domínio e a atitude dos europeus e norte-americanos para com as suas
minorias, atrevo-me a dizer que os muçulmanos deram melhor tratamento”.
A filha de Conner, Jessica, 14 anos, disse que não participaria por
ser de uma família evangélica e sentir-se desconfortável com a
atividade. Ela recebeu uma tarefa de substituição, onde deveria comparar
e Islamismo, o Cristianismo e o Hinduísmo.
“Deveria ser uma página sobre as palavras de Jesus, duas sobre as
palavras de Gandhi, e cinco sobre Maomé”, protestou o pai da
adolescente. Ela não quis completar a tarefa, pois acreditava que era
“injusto e desigual” fazer esse tipo de comparação.
“Por causa do excesso de informações sobre Maomé, a falta de
informações sobre Mahatma Gandhi e o pequeno espaço para Jesus Cristo,
não é possível realizar corretamente uma comparação e contraste entre
eles”, escreveu a adolescente na tarefa entregue à professora. Jessica
ficou com zero na avaliação.
Os pais procuraram o diretor, mas a escola se recusou a dar Jessica
outra tarefa e a mudar a nota. “Eles disseram que estávamos sendo hostis
para com o Islã”, lamentou o senhor Conner. Para ele, a diretoria
deveria punir os professores que planejaram a excursão. Em comunicado
oficial, disseram que não havia condições de visitar uma igreja e uma
sinagoga no mesmo dia.
Este é segunda polêmica no Estado este mês. Em outra escola, uma professora proibiu que a aluna Erin Shead, de 10 anos de idade escrevesse sobre Deus em um trabalho escolar.
A mãe da menina ficou inconformada porque a escola não permitiu que
Erin dissesse que Deus era seu ídolo. Ao ser obrigada a refazer o
trabalho, escolheu falar sobre um ídolo da música: Michael Jackson.
Desta vez a professora aprovou. Com informações de Charisma News e Fox News.
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