Noticia: Ex-homossexual, palestrante alerta igrejas a se prepararem para combater o imperialismo gay
As discussões no meio cristão sobre a homossexualidade e a militância
gay tem acontecido sob tom de alarme, e cada vez mais frequente.
Questões como o casamento gay, ou a criticada PLC 122, são fonte de
preocupação para as lideranças evangélicas, que tem ser amordaçadas pela
Justiça na pregação bíblica contra a prática homossexual.
O palestrante evangélico Saulo Navarro, ex-homossexual e vítima de
abusos sexuais na infância, concedeu entrevista sobre o assunto ao
blogueiro e ativista Julio Severo, falando sobre seu testemunho e
atividades contra ao que chama de “propaganda gay” imposta pela mídia
aos brasileiros.
“Passei por situações de traumas e abusos na minha infância e
pré-adolescência que me deixaram totalmente inseguro para desempenhar
minha masculinidade. Chamo esta fase de ‘pré-homossexualidade’, ou seja,
houve uma construção que favoreceu minha entrada na prática da
homossexualidade. Durante minha juventude, fiz algumas tentativas
frustradas de namorar garotas. Uma namorada, ao perceber que eu não
iniciava alguns ‘contatos’ físicos falou ao meu ouvido que às vezes
achava que eu não era homem. Estas palavras feriram profundamente minha
alma. Ocorreu mais tarde, com esta mesma namorada, uma situação de abuso
sexual. Este abuso gerou em mim pensamentos de incompetência, medo,
angústia, frustração. A partir deste momento decidi nunca mais namorar
garotas. Só que não disse que iria ser homossexual. Porém, tive contato
com o meio homossexual através de um amigo que estava nesta prática há
anos. Então, depois de toda esta construção, acabei por me declarar
homossexual. Ainda mais convivendo com amigos(as) que praticavam a
homossexualidade de forma tão aberta”, relatou Navarro.
Para ele, a proibição explícita imposta pelo Conselho Federal de
Psicologia (CFP) aos profissionais do ramo, de atenderem homossexuais
insatisfeitos com o comportamento e/ou a atração por pessoas do mesmo
sexo é uma declaração de apoio à militância gay.
“Conselho Federal de Psicologia se dobrou ao movimento LGBT. Tenho
acompanhado as tomadas de decisões deste Conselho com relação à censura
que os psicólogos sofrem ao demonstrar que podem ajudar a resignificar a
sexualidade de uma pessoa que esteja insatisfeita com a atração que
sente pelo mesmo sexo. Se todas as pessoas que sofrem por sentirem
atração pelo mesmo sexo falassem que não querem estar homossexuais é bem
provável que este Conselho, que trabalha em favor do movimento LGBT,
avalie estas limitações impostas aos profissionais da psicologia. Estas
pessoas merecem ter esta ajuda sem que tenham que perambular pelas
vielas das clínicas para achar alguém que possa atendê-los sem receio e
medo de ser punido pelo CFP. Pessoas que deixaram a prática homossexual
fazem parte de uma diversidade que é rejeitada e odiada pelo movimento
gay e agora pelo CFP. É uma tremenda vergonha o que este Conselho tem
feito ao limitar seus profissionais por pura manipulação do movimento
gay. Na verdade quando o CFP age desta forma está demonstrando para a
sociedade que a ferramenta psicologia não serve para algumas áreas da
vida de uma pessoa, está dizendo que não serve para ajudar um indivíduo
que está em sofrimento psíquico e deseja abandonar a homossexualidade.
Vou mais além, as faculdades de psicologia de nosso país estão formando
psicólogos totalmente favoráveis ao movimento LGBT. Esta geração de
psicólogos já está aí, nas clínicas, propagando ideologias como a do
movimento gay e de gênero. Ou seja, vivemos um momento em que a
psicologia trabalha em favor da Nova Era”, lamentou.
Questionado por Severo se ele cria que Deus pode libertar um
homossexual sem a ajuda da psicologia, Saulo Navarro foi enfático:
“Creio. Deus é soberano. A psicologia é uma ciência e Deus excede a toda
ciência. Vejo a psicologia como mais uma ferramenta que pode ser
utilizada por Deus para levar saúde emocional ao ser humano”, afirmou.
Como parte de seu testemunho pessoal, afirmou que a psicologia foi
uma das ferramentas que o ajudaram a abandonar a homossexualidade: “Após
12 anos de prática homossexual percebi que as instabilidades do meio
gay estavam me levando a um estado emocional deplorável. Recebi um
convite de um amigo para ir numa reunião da igreja em que participava.
Aceitei Jesus como meu único Senhor e Salvador e passei a segui-lo
aceitando todo conteúdo bíblico como verdade para minha vida, inclusive
as passagens que tratam da homossexualidade como pecado e comportamento
fora da vontade de Deus para o ser humano. Ao chegar em casa, após
aceitar Jesus em minha vida, percebi que o desejo pelo mesmo sexo ainda
estava lá, era real. Durante 4 anos caminhei dentro da igreja sentindo
atração pelo mesmo sexo. Ficou claro para mim que deixar de sentir
atração pelo mesmo sexo levaria tempo, não se mudaria de um dia para o
outro. Entendi que Deus estava proporcionando ferramentas para me ajudar
na caminhada. Pessoas foram usadas por Deus para me levar ao
crescimento e amadurecimento. Em um determinado momento precisei da
ajuda de uma psicóloga que tratou as consequências dos abusos que sofri
durante minha vida, inclusive o abuso sexual sofrido por uma namorada.
Acredito que um psicólogo sério (cristão ou não), que não tenha se
dobrado às imposições do CFP, pode ajudar um indivíduo a abandonar o
comportamento homossexual. Esta pessoa que busca ajuda para abandonar o
comportamento homossexual precisa estar inserida numa relação de ajuda.
Sozinho é praticamente impossível vencer”, pontuou Navarro.
Sobre a influência de espíritos malignos na adesão ao comportamento
homossexual, Navarro afirmou que é importante que os cristãos olhem para
esse ponto da questão com atenção, e entendam que nem tudo é possessão,
pois a homossexualidade é uma questão complexa.
“O mundo em que vivemos jaz no maligno. Homens e mulheres,
homossexuais ou não, sofrem opressões demoníacas e alguns chegam a ser
possessos de demônios. Estive na prática da homossexualidade por 12
anos, passei por momentos de libertação na igreja em que congregava e
não tive manifestação de demônios por conta deste envolvimento com a
homossexualidade. Conheci pessoas no meio homossexual que se envolveram
com situações que permitiram demônios entrarem em suas vidas. Um amigo
foi possesso de demônios e houve libertação durante um momento de
expulsão dos mesmos. A expulsão destes demônios não anulou a atração que
ele sentia pelo mesmo sexo. Ele entendeu que o comportamento
homossexual foi aprendido e poderia ser desaprendido dentro de um
processo de ajuda”, explicou o palestrante.
Saulo Navarro manifestou o mesmo temor de outros líderes cristãos
brasileiros quanto ao projeto de lei 122, em tramitação na Câmara dos
Deputados: “A intenção de todas estas leis é não somente tratar da
legalização da imoralidade como também eliminar todo pensamento que
trata do pecado. A imoralidade está aprovada e amparada por lei, então,
por que tratar a homossexualidade como pecado? O pecado deixando de ser
considerado pecado elimina os feitos de Jesus e, logicamente, acontece
uma verdadeira caça às bruxas, uma caça aos cristãos que verdadeiramente
dão nome ao pecado. Cala-se a boca dos cristãos e elimina valores
embasados no que Deus projetou para o ser humano. O PLC 122 não só
criminaliza a opinião cristã como gera novos valores na sociedade,
exemplo: o casamento entre um homem e uma mulher sempre teve um valor,
hoje uma dupla do mesmo sexo recebeu um valor através da PLC122, e
posteriormente um homem com três mulheres também terá um valor dentro da
sociedade”, observou.
O papel da igreja cristã frente a essas questões é mais abrangente e
importante do que a maioria dos líderes enxerga, segundo Saulo Navarro:
“Primeiramente a igreja precisa urgentemente entender o que acontece no
mundo. Entender como os grupos gays, feministas e de gênero estão agindo
na sociedade. As igrejas precisam de homens e mulheres sarados em sua
feminilidade e masculinidade para conseguir proporcionar apoio ao que
sofre com sua sexualidade. É preciso voltar ao discipulado, ao caminhar
junto, dentro de uma relação de ajuda. É preciso estar a par do que há
por trás da pessoa que chega pedindo ajuda. Se a igreja entender que a
homossexualidade na vida de uma pessoa não é o foco e sim o que sustenta
esta pessoa na homossexualidade então alguns passos já foram dados. A
omissão da igreja foi grande e agora é apagar incêndio. A igreja tem de
sair da omissão e partir para a compaixão, para a ação. É preciso
compreender os infinitos fatores que podem levar um indivíduo à prática
da homossexualidade. O meio homossexual é instável, e haverá um tempo em
que esta pessoa poderá ir até uma igreja em busca de apoio. As igrejas
podem oferecer um local seguro e confiável, oferecer um ambiente
caloroso que mostre a diferença de uma vida de pecado com uma vida em
Cristo”, disse, antes de ressaltar: “A militância gay é cruel e sem
escrúpulos. A igreja não deve ser ingênua a ponto de desconsiderar este
fato. A igreja deve ser firme em seu posicionamento e estar sempre
contrária a esta agenda gay e se preciso for se defender juridicamente
dos ataques da militância gay”.
O palestrante fez uma crítica direta e pontual à igreja como um todo:
“Os cristãos brasileiros devem estar atentos a todo movimento contrário
à verdadeira palavra de Deus. Para isto é preciso se voltar à Palavra
de Deus pura e limpa. A teologia gay ganha espaço na mente de uma parte
dos cristãos justamente pelo desconhecimento que estes tem da Palavra de
Deus. A manipulação da teologia gay é grande, tem convencido cristãos
de que Deus aceita toda forma de amor. O povo cristão brasileiro precisa
parar de ver novela. As novelas brasileiras vêm há décadas mostrando
mentiras como verdades, o povo cristão brasileiro tem dado atenção a
essas porcarias que passam na TV. Com isto temos uma geração que tem um
olhar totalmente normal quanto à homossexualidade e bissexualidade.
Escrevo sobre este assunto por justamente ouvir jovens que receberam
esta lavagem cerebral durante toda uma infância e adolescência. E
infelizmente pais cristãos assistem a toda esta porcaria na TV ao lado
de seus filhos. Enquanto isto a teologia gay caminha em passos largos. É
hora de se levantar e se posicionar contra estas mentiras pregadas pela
teologia gay, que tenta a todo custo convencer cristãos de que o amor
entre duas pessoas do mesmo sexo são aceitas por Deus desde que estejam
numa relação estável. Uma mentira contada mil vezes se torna uma
verdade”, alertou.
Saulo Navarro aconselha que as pessoas encarregadas de interceder e
liderar os fiéis devem buscar capacitação para enfrentar o que o
entrevistador, Julio Severo, classificou como “imperialismo
homossexual”, e não fugir do embate: “[A igreja deve] agir urgentemente,
ir para a prática e criar ferramentas que possam combater este
imperialismo gay. Tenho visto muita teoria e pouca prática dentro de
nossas igrejas. As crianças aqui no Brasil em breve serão preparadas
para o ‘gênero neutro’, e os pais não estão percebendo a manipulação
destes movimentos. Se você é um intercessor então parta para a ação.
Interceda para que os líderes cristãos possam preparar uma nova geração
de homens e mulheres sarados em sua masculinidade e feminilidade, para
que possam ser instrumentos de bênçãos na vida de seus filhos”.
Em resumo, Saulo orienta as igrejas: “Estejam preparadas para
defender sua crença. Agora veremos quem é o verdadeiro cristão. A
ditadura gay está com o terreno preparado e os líderes das igrejas terão
que ser firmes em seu posicionamento. Atualmente não tenho ouvido
pregações que falam do pecado, já existe um medo instalado. A igreja
será o único local que poderá se opor a ditadura gay. Igrejas, estejam
atentas a tudo o que acontece no mundo. Estejam a par das leis que
favorecem a ditadura gay. Orar é bíblico, e agir também é”. Gospel + com informação do blog
Veja o vídeo Aqui
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