Variedade: CPF pela internet? É verdade!
Após preencher um formulário com as informações pessoais como nome, data de nascimento, número do título de eleitor, sexo, nome da mãe, naturalidade, endereço e telefones fixo e celular, o CPF é gerado na hora, depois do cruzamento de dados disponíveis no Fisco e em outros órgãos do governo.
O internauta deverá, então, imprimir ou anotar o número, que já estará cadastrado na Receita Federal do Brasil (desde 2010, o governo não emite mais cartões de CPF).
A delegada da Receita Federal no Acre, Tatiana Roques, destaca que o recurso oferecido pelo órgão, reduz a burocracia e garante a gratuidade do serviço. “Também diminuímos as filas no Atendimento na Receita”, destaca.
É importante alertar que caso o contribuinte perca o número do CPF gerado pela internet, só conseguirá recuperá-lo em uma das unidades da Receita Federal, por meio de pesquisas específicas.
Atualmente, existem aproximadamente 170 milhões de CPF no Brasil. Cerca de 500 mil números são gerados todo mês da maneira tradicional, a qual exige que o contribuinte dirija-se até uma agência do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal ou dos Correios e ainda pague uma taxa de R$ 5,70 pelo serviço. A Receita Federal espera que 200 mil números sejam gerados mensalmente com o novo serviço.
A diferença entre a quantidade gerada pelo método tradicional e a expectativa do novo serviço é explicada pela obrigação de informar o número do título de eleitor, documento escolhido como referência para o cruzamento de dados por possuir uma base nacional de dados, o que limita a idade de quem pode solicitar o número pela internet.
O pedido online também será negado para contribuintes com mais de 25 anos, pois se espera que a essa idade, a pessoa já tem um CPF.
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