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Mundo: Crise do euro pode forçar o surgimento de uma Nova União Europeia

Unknown | 10.9.12 | 0 comentários

A zona do euro dentro em breve poderá não ser mais sustentável, segundo alertam os especialistas.
Contudo, eles também lembram que se a Europa fracassar como mercado único, a União Europeia também irá desmoronar. Isso poderá resultar no surgimento de um novo tipo de reunião de países em torno de um objetivo comum.
Mesmo assim, a fragmentação parece se intensificar, econômica e financeiramente, o que seria uma espécie de “parada cardíaca” para a Europa. Logo, os fluxos transnacionais de bens, serviços e capitais seriam interrompidos e os grandes descompassos entre moedas poderia causar calotes múltiplos entre os países. A consequência seria o inevitável aumento do desemprego. Os membros mais vulneráveis da zona do euro já vem sofrendo com isso em menor escala.
Os controles financeiros dos países europeus atolados em vários anos de gestão da crise têm se mostrado limitados e até mesmo ineficazes. Com o retorno a suas moedas nacionais, as economias mais fracas enfrentariam uma grande desvalorização monetária.  Essas rupturas econômicas e financeiras deverão fomentar uma agitação social e a disfunção política que geraria a necessidade de um enfraquecimento na soberania dos governos desses países.
O restante do mundo seria inevitavelmente atingido. A Europa ainda é a maior zona econômica e a mais interligada financeiramente. Como os Estados Unidos já mostraram incapacidade de manter um crescimento econômico a curto prazo, a recessão global parece inevitável.
Os líderes da Europa estão lidando com persistentes tensões internas e parecem convergir para uma resposta capaz de tornar a zona do euro uma união mais coerente e garantir a geração de crescimento e empregos. Mas depois de brigarem e se desentenderem por tanto tempo, esses líderes já não podem oferecer uma solução  rápida para a crise vigente.
Se a Alemanha e outras economias dominantes acreditarem que a zona do euro pode sobreviver, isso deverá ser acompanhado por um financiamento oficial maciço que fortalecerá o Banco Central Europeu.
O fato é que, nesta segunda-feira, a União Europeia inicia na um novo ciclo político que obriga os líderes a encontrar uma solução que envolva uma “nova arquitetura” dessa união monetária. Com isso, o protagonista passa a ser o Banco Central Europeu (BCE) afirmou Jannis Emmanouilidis, analista do Centro de Política Europeia. Os líderes reconhecem a gravidade da situação e estão conscientes dos principais problema atuais, como a crise grega, a ajuda aos bancos espanhóis, as pressões sobre os prêmios de risco da Espanha e Itália e o resgate ao Chipre
Os comissários europeus estão reunidos em Bruxelas para debater uma intensa agenda. Enquanto isso, a Comissão Europeia (braço executivo da UE), o FMI e o BCE esperam a decisão do Tribunal Constitucional alemão sobre a legalidade do fundo europeu de resgate permanente. Isso deve gerar uma supervisão centralizada dos orçamentos nacionais da zona do euro. Por isso, a Comissão Europeia apresentará em 11 de setembro, a proposta de criação de uma união bancária, cujo pilar é um supervisor bancário único para toda a zona do euro sem passar pelos países. Na prática, estarão diminuindo a autonomia dos governos, que se tornariam dependentes dessa gestão econômica europeia unificada.
Em outubro, Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu apresentará um roteiro e um calendário para avançar a união bancária, fiscal e política do bloco. Isso servirá como termômetro da crise e das perspectivas de recuperação. O chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy, acredita que essa união bancária e o avanço para uma supervisão única, deve ser aprovado antes de dezembro de 2012.
O ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmaram no início do ano que o fim do euro e a interrupção do processo de integração europeia teria “consequências imprevisíveis”. E a saída deve ser a articulação entre o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira e o Banco Central Europeu (BCE), como sugeriram George Soros e Peter Bofinger, da Universidade Würzburg, Alemanha.
Conforme observou André Sapir, da Universidade Livre de Bruxelas, o setor financeiro da zona euro deve ser regulado por um regulador comum e ter o apoio de uma autoridade orçamental comum. Em suma, a zona euro ou se desintegra ou avança para uma centralização das decisões que afetarão a economia mundial nas mãos dos gestores do Banco Central Europeu, que na prática se torna mais poderoso para gerir crises que órgãos como as Nações Unidas.
Segundo Luiz Carlos Fernandes, estudioso do Apocalipse, “cobrar impostos como fazem os exatores será desculpado com base em que a crise econômica precisa de mais receitas estatais.
Isso acontecerá no mesmo momento em que o novo império for erguido para sua posição de glória. Mas essa centralização renovada de poder não durará muito tempo nas mãos dos eurocratas, ou de um ditador secular. Em poucos dias proféticos, ou poucos anos, eles perderão o controle disso, e o Vaticano vai intervir e assumirá seu lugar como mestre da Europa. Isso vai acontecer, não por conquista militar, ou por confrontação política, mas o papado ganhará controle por maquinação ou intrigas.
Enquanto isso, o Banco Central Europeu também endossou a ideia de uma união bancária, que envolveria todos os bancos centrais da Europa. A união bancária consolidaria o sistema bancário na zona do euro sob uma entidade. A proposta de 135 páginas discutiu uma ampla gama de riscos, mas não tratou sequer do risco na mente da maioria dos investidores; de a Grécia deixar a zona do euro. Amigos, eles não estão planejando diminuir o tamanho da zona de euro, de maneira nenhuma. Esse novo conluio bancário receberia controle sobre a economia e, certamente, teria sua sede no BCE.
Tudo isso está levando o mundo rumo ao cumprimento da profecia em Daniel 11: 20-21. Assim que o reino ou império europeu for estabelecido novamente, a Bíblia nos diz o que vai acontecer.
“Levantar-se-á, depois, em lugar dele, um que fará passar um exator pela terra mais gloriosa do seu reino; mas, em poucos dias, será destruído, e isto sem ira nem batalha. Depois, se levantará em seu lugar um homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real; mas ele virá caladamente e tomará o reino, com intrigas.”
Baixe o artigo produzido pelo pastor Fernandes sobre “A Batalha pela Alma da Europa” aqui.
Com informações Estadão, R7 e Yahoo

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