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O amor e a graça de Deus na Parábola do Mordomo Infiel

Unknown | 10.3.13 | 0 comentários

Esta parábola traz uma grande lição para nós sobre a graça de Deus e o seu perdão ao próximo, de acordo com a logística do evangelho de Jesus Cristo.


É uma parábola poética, que fala da história de um mordomo, que tinha a responsabilidade de administrar os bens de seu Senhor, e multiplicá-los.

Jesus contou esta parábola em reposta à murmuração dos fariseus à graça de Deus, que viam muitos pecadores e publicanos se converterem aos ensinamentos do Mestre. E o acusavam num preconceito religioso muito forte.

Os fariseus não perdoavam aqueles que eram por eles considerados pecadores. Rejeitavam qualquer tipo de contato. Praguejavam juízos eternos sobre a vida daqueles excluídos pela religião. Exigiam julgamento na base do "olho por olho e dente por dente".
Isso, porque os fariseus avarentos, achavam-se justos, santos! Estavam convencidos de sua "pureza total". Assim, tinham um coração endurecido, não perdoavam a ninguém.
Vemos a resposta de Jesus, da necessidade de amar e perdoar a todos, para que a graça do Pai também nos perdoe.

O Mordomo Infiel Busca a Graça de Deus

Então, na parábola, este mordomo infiel, ao invés de cuidar bem das posses de seu mestre, passa a dilapidar este patrimônio, e a usá-lo em benefício próprio.
E o texto do livro de Lucas 16:1-15, informa que esta má administração, por parte do mordomo infiel, chega ao conhecimento do seu Senhor, que logo o adverte a apresentar um relatório de toda a sua administração, de todas as suas atitudes, pois foi achado em falta e não poderia mais continuar na mordomia de seus bens.
"E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens." Lucas 16:1
"E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo." Lucas 16:2
Jesus revela a necessidade de estarmos preparados para o dia em que as nossas ações serão objetos de escrutínio. Está reservado o dia que passaremos por um exame minucioso de nossas obras. Seremos pesados e medidos. E esta parábola do mordomo infiel muito nos ensina acerca desse dia terrível do juízo.
"E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha." Lucas 16:3
E Jesus advertia com essa parábola, que neste dia daremos conta da administração de nossas vidas e das nossas relações com nosso próximo. Todos enfrentaremos o juízo divino. A verdade é que na existência humana, não há gerenciamento perfeito. Todos cometem erros. Certamente cada ser humano será achado em falta.
O fato é que cometemos falhas em tudo que de Deus recebemos. Falhamos na administração da nossa inteligência, da energia e criatividade que recebemos para usá-la a serviço do reino. Igualmente somos imperfeitos nos nossos julgamentos morais e existenciais.
Nem sempre usamos o que sabemos ou nossas habilidades psicológicas ou conotações físicas em favor do reino de Deus. Ao contrário, diversas vezes servimo-nos delas para fazer a nossa própria vontade, e satisfazer nossos desejos carnais.
Erramos até na administração da nossa cultura, quantas vezes confundidas com preconceitos. Na nossa história, na memória de nossas lembranças, nos sentimentos do nosso coração, examinamos e sentimos o quanto somos administradores infiéis, carentes da graça de Deus.
De forma que ao passar pelo escrutínio, exame minucioso divino, se apelarmos para nossas obras, seremos indiscutivelmente achados em falta! Quem poderá subsistir ao juízo divino?
"Se tu, SENHOR, observares as iniqüidades, Senhor, quem subsistirá?"
Salmos 130:3-4

A Graça de Deus e o Perdão nos Relacionamentos Humanos

Assim, quando chegar essa hora de acerto, de prestação de contas, se chegarmos a Deus, com o modo relacional que a vida humana é regida, onde as relações de custo-benefício, de créditos e débitos, de erros e acertos da nossa existência, modelo do "olho por olho e dente por dente", apelando para o que fizemos de certo ou errado, seremos nada mais que mordomos infiéis condenados.
Desta forma, o mordomo infiel tem essa revelação, dessa contabilidade mesquinha, tão usada na existencialidade humana. E ele percebeu que se fosse julgado com essa perspectiva de erros e acertos, de saldo e dívidas, ele não sobreviveria ao absoluto juízo do seu Senhor.
"Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas." Lucas 16:4
Ele entende que suas ações tinham que expressar algo que ia para além daquela simples e fria matemática. De modo que, o mordomo infiel, se apressa a relativizar suas contas, e relativiza também as dívidas daqueles que as tinham com seu patrão, de acordo com os padrões da graça de Deus.
Quem sabe que não sobreviverá ao julgamento absoluto do seu Senhor, passa a relativizar todos os seus vereditos!
Daí, o mordomo infiel manda chamar todos os devedores do seu patrão. E começa uma nova conta, relativizada, que vai além da matemática, que vai além de débitos e crédito, que vai muito mais além de erros e acertos, que vai até à graça e a misericórdia de Deus.
"E, chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor? E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e assentando-te já, escreve cinqüenta. " Lucas 16:5-6
"Disse depois a outro: E tu, quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e escreve oitenta." Lucas 16:7
Ele sabia que se fosse julgado com os parâmetros normais da sociedade humana, não teria chance de sobreviver, por isso ele passa a trocar os parâmetros de sua administração. Ele muda os parâmetros de dívida e pagamento, para os parâmetros do perdão e da GRAÇA de Deus.
O mordomo infiel, sabia que precisava de um julgamento baseado não em erros e acertos, mas baseado na GRAÇA de Deus, e ele começa a distribuir graça e perdão. Ele muda a forma como as dívidas eram vistas e cobradas. Ele passa a relativizar os seus julgamentos e vereditos.
O mordomo infiel começa a trocar capital ponderavél por capital imponderável. Relativiza o julgamento e o juízo. Troca o mensurável pela imensurabilidade da graça e da gratidão. Compreende assim os parâmetros do reino de Deus.
Entendeu que a graça, o perdão e a gratidão eram infinitamente superiores, e fariam mais diferença na hora do juízo, do que a tentativa de exigir que os devedores de seu Senhor pagassem tudo o que deviam, até a última moeda.
"E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz. " Lucas 16:8
Jesus traz esse ensinamento que contrasta totalmente com a visão de vida dos religiosos e dos fariseus, que não entendiam essa graça, a relativização do juízo e do reino. Eles acreditavam somente no "olho por olho e dente por dente", moeda por moeda.
"E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos. " Lucas 16:9
É assim, um lindo e maravilhoso ensinamento de Jesus, o Mestre dos Mestres!
Quem sabe que tem falhas e não poderá sobreviver ao absoluto juízo do justo juíz que está nos céus, passa imediatamente a relativizar os seus julgamentos.
E muda os parâmetros de erros e acertos, de dívidas e pagamentos, para os parâmetros do perdão, da misericórdia e da graça de Deus, derramada por nós no calvário!
Perdoai a todos, para que vosso Pai também vos perdoe! De graça recebestes, de graça dai!

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