Reflexão: Eliseu, o clamor de uma viúva e a sunamita, a necessidade suprida através da fé.
Um dos homens de Deus a quem muito espaço é dado
na Palavra é Eliseu. Eliseu era um seguidor de Elias, cujo ministério
ele herdou (ver 2 Reis 2).
Ele caminhou poderosamente com o Senhor e
dos muitos milagres que Deus fez através dele, nós iremos considerar
neste estudo apenas dois deles.Em ambos os casos nosso foco estará na habilidade de Deus em libertar aqueles que procuram por Ele por qualquer problema que eles possam ter.
2 Reis 4:1-7: a viúva e os dois filhos
O primeiro dos dois casos que estaremos examinando neste estudo
considera uma viúva e seus dois filhos. 2 Reis 4:1 nós fala sobre essa
mulher e o grande problema que ela encarou, depois da morte de seu
marido.
2 Reis 4:1
“E uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor, para levar os meus dois filhos para serem servos.”
“E uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor, para levar os meus dois filhos para serem servos.”
De acordo com a passagem, esta mulher era esposa de um homem que
temia e reverenciava profundamente, o Senhor. Infelizmente, seu marido
morreu deixando a sua família uma dívida que eles não podiam pagar. Como
resultado, o credor estava vindo para levar seus dois filhos para serem
escravos. Disto nós podemos facilmente entender, a emergência da
situação: a mulher por causa de uma dívida não paga estava perto de
perder seus dois filhos. Para encarar este problema ela clamou a Eliseu,
o homem de Deus. Com certeza, sua escolha em recorrer, neste tempo
crucial ao homem de Deus não foi acidental. Realmente, quando o tempo é
tão limitado (“o credor estava vindo” imperfeito, ou seja, ele estava a
caminho) você não vai exceto para aqueles que você sabe que podem te
ajudar. Obviamente, o homem que essa mulher acreditava que poderia
ajudá-la era Eliseu, o homem de Deus1.
Evidentemente, ela determinou LUTAR contra essa dificuldade e lutar COM
DEUS. Tendo em vista o que a viúva disse a Eliseu, vamos ver agora o
que Eliseu respondeu a ela:
2 Reis 4:2
“E Eliseu lhe disse: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa.”
“E Eliseu lhe disse: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa.”
Veja a disponibilidade de Eliseu. Eliseu estava lá pronto para
ajudar a viúva. Ele não a condenou por sua dívida. Em minha opinião,
deve ter havido muito tempo antes da viúva ou seu marido ter chegado ao
estágio de insolvência. Você certamente não chega a este ponto de um dia
para o outro sem, entretanto, tratar muitas coisas de forma errada.
Entretanto, o ponto não era o que aconteceu. O que aconteceu, aconteceu.
O que conta agora não era o passado, mas que no recente momento ela
precisava imediatamente de suporte e para encontrar isso ela procurou o
Senhor. Também vemos que Eliseu não tentou livra-se dela porque o
problema era “muito difícil”. Ele certamente não tem uma solução para o
problema dela, antes de Deus providenciar uma solução milagrosa que nós
leremos em um momento. Porém, isto não significa que ele não estava
disponível para ajudá-la. Ao contrário, sua resposta mostrou que ele
estava pronto para ajudar na maneira que ele podia. O verso 2 nos dá a
resposta da mulher para a pergunta de Eliseu:
2 Reis 4:2
“E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.”
“E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.”
A viúva estava realmente em grande pobreza. Não havia nada em sua
casa além de uma botija de azeite. Obviamente, no seu esforço de
livrar-se do débito ela vendeu tudo. Não havia mesa, camas, utensílios
de cozinha. A única coisa que tinha sobrado era essa botija de azeite.
Contudo, essa botija de azeite era suficiente para Deus trazer
libertação para ela. Os versos 3-4 nos dizem:
2 Reis 4:3-4
“Então disse ele: Vai, pede emprestadas, de todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas. Então entra, e fecha a porta sobre ti, e sobre teus filhos, e deita o azeite em todas aquelas vasilhas, e põe à parte a que estiver cheia.”
“Então disse ele: Vai, pede emprestadas, de todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas. Então entra, e fecha a porta sobre ti, e sobre teus filhos, e deita o azeite em todas aquelas vasilhas, e põe à parte a que estiver cheia.”
Deus através de Eliseu disse a mulher para pedir emprestado vasilhas
vazias e despejar o azeite da sua jarra nelas. Se nós não levarmos Deus
em conta, essas instruções podem parecer realmente loucas. Pois, de
acordo com as leis científicas, uma jarra de azeite não pode encher a
não ser outra jarra de azeite do mesmo tamanho. Portanto,
cientificamente falando, o que Eliseu disse a viúva que aconteceria era
impossível. No entanto, era impossível se, eu repito, nós não levássemos
Deus em conta. Pois, se nós levamos Deus em conta as coisas são
inteiramente diferentes. A razão é que Deus não está restrito as leis
científicas. Realmente, quando vem a Ele o que conta não é se algo é
cientificamente possível, mas se é a Sua vontade ou não. Quando algo é
Sua vontade, irá acontecer, não importa o que os cientistas possam
dizer. Obviamente, a partir do que nós lemos até agora, nós podemos
concluir que Deus desejou o livramento desta mulher de seu problema como
Ele sempre deseja que Seus filhos vivam em vitória. Portanto,
biblicamente falando, o que Eliseu disse correspondeu à vontade de Deus a
cerca da situação, e ía certamente, 100%, acontecer, se a viúva
seguisse o que Deus disse a ela, ou seja, se i) pegasse emprestado as
vasilhas vazias ii) fechasse a porta atrás dela e de seus filhos e iii)
derramasse o azeite da jarra para dentro das vasilhas vazias. Eu não
acredito que a viúva já tivesse visto em sua vida uma jarra de azeite
encher tantas vasilhas vazias. Contudo, para Deus realizar Sua vontade
ela tinha de crer que veria isto pela primeira vez. Com Deus, não conta
se algo aconteceu para os outros. O que conta é se nós vamos acreditar e
agir de acordo com o que Ele diz. Vamos ver, portanto, se a mulher
finalmente acreditou em Deus ou não:
2 Reis 4:5
“Partiu, pois, dele, e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam as vasilhas, e ela as enchia.”
“Partiu, pois, dele, e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam as vasilhas, e ela as enchia.”
A mulher ACREDITOU no que Deus disse a ela e o seguiu. Então assim
como logo deixou Eliseu ela pediu emprestado as vasilhas vazias, “fechou
a porta atrás” dela e de seus filhos, e derramou o azeite de sua jarra
para as vasilhas, exatamente como Deus disse a ela. O que aconteceu como
resultado é dado no verso 6.
2 Reis 4:6
“E sucedeu que, quando as vasilhas foram cheias, disse a seu filho: Traze-me ainda uma vasilha. Porém ele lhe disse: Não há mais vasilha alguma. Então o azeite parou.”
“E sucedeu que, quando as vasilhas foram cheias, disse a seu filho: Traze-me ainda uma vasilha. Porém ele lhe disse: Não há mais vasilha alguma. Então o azeite parou.”
Todas as vasilhas que ela pediu emprestado foram cheias com azeite. O
azeite “parou” apenas quando não havia outra vasilha vazia. Entretanto,
as vasilhas cheias eram o suficiente para tirar ela e seus filhos da
falência para a abundância. Realmente, o verso 7 nos diz:
2 Reis 4:7
“Então veio ela, e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite, e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.”
“Então veio ela, e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite, e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.”
O azeite era tanto que ela e seus filhos puderam pagar a dívida e
viver em paz. Assim, a viúva não foi apenas liberta de seu problema, mas
ela estava mais que liberta: ela conseguiu um tesouro do azeite. E tudo
isso porque ela procurou a libertação do Senhor. Ela foi a Deus e ao
Seu homem pobre e oprimida e partiu rica e liberta. Louvado seja nosso
Senhor, que está sempre pronto para libertar.
2 Reis 4:8-30: A mulher sunamita
O relato acima, da história da viúva não é o único na Bíblia onde
nós vemos o poder de libertação de Deus manifesto. Como nós dizemos,
nosso Deus é um Deus de libertação e como consequência a Bíblia está
cheia de casos que falam sobre pessoas que confiaram nEle e foram
libertos. Um destes casos pode ser encontrado no mesmo capítulo de 2
Reis e segue o relato da viúva com os dois filhos. Começando, portanto,
do verso 8 nós lemos:
2 Reis 4:8
“Sucedeu também um dia que, indo Eliseu a Suném, havia ali uma mulher importante, a qual o reteve para comer pão; e sucedeu que todas as vezes que passava por ali entrava para comer pão.”
“Sucedeu também um dia que, indo Eliseu a Suném, havia ali uma mulher importante, a qual o reteve para comer pão; e sucedeu que todas as vezes que passava por ali entrava para comer pão.”
Mais uma vez, uma mulher é uma das pessoas principais da história.
Contudo, ao contrário do caso anterior onde a mulher era muito pobre,
esta mulher era uma notável, ou seja, uma pessoa de posição que
provavelmente não tinha qualquer problema econômico. Agora, um dia que
Eliseu estava na área, esta notável mulher o persuadiu para comer em sua
casa, e finalmente toda vez que ele estava de passagem ele comia lá. A
partir deste relato nós podemos entender o respeito e cuidado desta
mulher por Eliseu. Você não convida alguém para comer em sua casa toda
vez que ele está de passagem, se você não o respeita e cuida dele. Mas
de fato, por que esta mulher se importava tanto com Eliseu? O verso 9
nos dá a resposta.
2 Reis 4:9
“E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus.”
“E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus.”
Para esta mulher, Eliseu era “um santo homem de Deus”. É por isso
que ela era tão amável com ele. Seu respeito e cuidado por Eliseu eram
um reflexo de seu respeito e cuidado pelo Deus de Eliseu. Porém, o
cuidado da mulher não limitou-se a dar-lhe comida. Ao contrário, os
versos 9 e 10 nos diz o que isso foi mais longe:
2 Reis 4:9-10
“E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus. Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto junto ao muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se recolherá.”
“E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus. Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto junto ao muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se recolherá.”
Realmente, quão amável era esta mulher para Eliseu. Ela não apenas
ofereceu a ele comida, mas quis construir um quarto para ele, assim ele
poderia ficar lá a qualquer hora que estivesse de passagem.
Desnecessário dizer que Deus não poderia deixar o cuidado e afeto desta
mulher sem uma recompensa. Os versos 11-13 nos dizem:
2 Reis 4:11-13
“E sucedeu que um dia ele chegou ali, e recolheu-se àquele quarto, e se deitou. Então disse ao seu servo Geazi: Chama esta sunamita. E chamando-a ele, ela se pôs diante dele. Porque ele tinha falado a Geazi: Dize-lhe: Eis que tu nos tens tratado com todo o desvelo; que se há de fazer por ti? Haverá alguma coisa de que se fale por ti ao rei, ou ao capitão do exército? E disse ela: Eu habito no meio do meu povo.”
“E sucedeu que um dia ele chegou ali, e recolheu-se àquele quarto, e se deitou. Então disse ao seu servo Geazi: Chama esta sunamita. E chamando-a ele, ela se pôs diante dele. Porque ele tinha falado a Geazi: Dize-lhe: Eis que tu nos tens tratado com todo o desvelo; que se há de fazer por ti? Haverá alguma coisa de que se fale por ti ao rei, ou ao capitão do exército? E disse ela: Eu habito no meio do meu povo.”
Eliseu reconheceu e estava agradecido pelo afeto desta mulher por
ele. Então, em retorno por sua bondade, ele a princípio sugeriu falar em
seu nome ao rei ou ao comandante do exército. Entretanto, isto não era
algo que a sunamita desejava, pois estava satisfeita por viver no meio
de seu povo. O que ela na verdade desejava grandemente é dado no próximo
verso:
2 Reis 4:14-17
“Então disse ele: Que se há de fazer por ela? E Geazi disse: Ora ela não tem filho, e seu marido é velho. Por isso disse ele: Chama-a. E, chamando-a ele, ela se pôs à porta. E ele disse: A este tempo determinado, segundo o tempo da vida, abraçarás um filho.”
“Então disse ele: Que se há de fazer por ela? E Geazi disse: Ora ela não tem filho, e seu marido é velho. Por isso disse ele: Chama-a. E, chamando-a ele, ela se pôs à porta. E ele disse: A este tempo determinado, segundo o tempo da vida, abraçarás um filho.”
Esta mulher não tinha um filho, e cientificamente falando ela não
tinha probabilidades de ter um, porque seu marido era velho. Porém, isto
não significa que ela não poderia ter um. Pois, há alguém que satisfaz
desejos mesmo quando a ciência dá zero de probabilidade para as suas
satisfações. Quem é este? A resposta é DEUS. Como nós dissemos
examinando o caso da viúva, para Deus nada é impossível e quando algo é
Sua vontade, vai acontecer, independente do que as probabilidades podem
dizer. Para a ciência esta mulher não tinha probabilidades de ter um
filho. Mas ainda assim, ela teria, pois esta era a vontade de Deus.
Além disso, outro ponto que também é digno de nota é que Eliseu não
sabia desde o início do desejo desta mulher que acabaria por ser
satisfeito. Caso contrário, ele não iria inicialmente sugerir a ela
falar em seu nome ao rei ou ao comandante do exército nem pediria a
Geazi para lhe dizer o que fazer por ela. Contudo, não há nada de
estranho com isso. Pois, Eliseu como qualquer outro homem que tenha o
espírito santo2,
poderia adquirir conhecimento apenas através de seus cinco sentidos ou
através da revelação de Deus. Obviamente, em nosso caso, Deus não havia
revelado a ele desde o princípio que a mulher desejava grandemente um
filho. Pelo contrário, Ele lhe disse isso via Geazi, pois Ele pensou que
esta era a melhor maneira de fazer a informação relativa disponível.
Então, depois que Eliseu soube através de Geazi que a mulher não tinha
um filho, Deus o deu diretamente em uma revelação dizendo a ele que em
um ano a partir de então, a mulher teria um filho e é isso que Eliseu
anunciou para ela. A reação da mulher a esta maravilhosa revelação é
dada no verso 16:
2 Reis 4:16
“E disse ela: Não, meu senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva.”
“E disse ela: Não, meu senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva.”
A mulher pensou que Eliseu estava mentido para ela. Ela não podia
acreditar que seu grande desejo seria finalmente realizado. Isto não é
incomum: algumas vezes nós demoramos em acreditar nas maravilhosas
coisas que a Palavra de Deus diz que nós temos ou as coisas que Deus nos
promete. Nós pensamos que elas são boas demais para ser verdade.
Contudo, nós temos que entender que de Deus vem apenas dádivas que são
boas e perfeitas (Tiago 1:17). Quando vêm de Deus, não há tal coisa como
“bom demais para ser verdade”, vêm de Deus apenas coisas BOAS e
VERDADEIRAS. Como Efésios 3:20 nos diz que Deus “É PODEROSO PARA FAZER TUDO MUITO MAIS ABUNDANTE ALÉM DAQUILO QUE PEDIMOS OU PENSAMOS”.
Ele não tem problema para fazer qualquer coisa que Ele queira. Voltando
para a mulher, em minha opinião, a promessa do filho foi para ela algo
que realmente pertenceu a esfera de “mais abundante, além daquilo” que
ela pedia ou pensava. Isto porque ela pensava que Eliseu estava mentindo
a ela. Contudo, além de maravilhosa, essa promessa era também
verdadeira. O verso 17 relata sua satisfação:
2 Reis 4:17
“E concebeu a mulher, e deu à luz um filho, no tempo determinado, no ano seguinte, segundo Eliseu lhe dissera.”
“E concebeu a mulher, e deu à luz um filho, no tempo determinado, no ano seguinte, segundo Eliseu lhe dissera.”
Depois de um ano a mulher deu à luz a um filho exatamente como Deus a
promesseu. Considerando isso pode parecer que a história poderia muito
bem terminar aqui, este não é o final. E isso porque, os versos que
seguem nos dizem sobre um grande problema que apareceu na saúde da
criança quando ele cresceu:
2 Reis 4:18-20
“E, crescendo o filho, sucedeu que um dia saiu para ter com seu pai, que estava com os segadores, e disse a seu pai: Ai, a minha cabeça! Ai, a minha cabeça! Então disse a um moço: Leva-o à sua mãe. E ele o tomou, e o levou à sua mãe; e esteve sobre os seus joelhos até ao meio dia, e morreu.”
“E, crescendo o filho, sucedeu que um dia saiu para ter com seu pai, que estava com os segadores, e disse a seu pai: Ai, a minha cabeça! Ai, a minha cabeça! Então disse a um moço: Leva-o à sua mãe. E ele o tomou, e o levou à sua mãe; e esteve sobre os seus joelhos até ao meio dia, e morreu.”
A criança foi atingida por uma doença tão séria que morreu
rapidamente. Como nós podemos ver apesar do fato de que a criança foi um
presente vindo de Deus, que de acordo com Tiago 1:17 era perfeito e
bom, o diabo conseguiu o atingir. Mas de novo, isto não é esquisito. De
fato, em nenhum lugar da Palavra de Deus diz que os filhos dos crentes
(ou pais ou irmãos ou esposas ou os próprios crentes) nunca ficarão
doentes. Há um inimigo, o diabo, cujo trabalho é causar doenças. É por
isso que a Bíblia chama aqueles doentes que eram curados pelo Senhor
Jesus Cristo de “oprimidos do diabo” (Atos 10:38): ela os chama assim
porque o diabo os oprimia com doenças. Assim, morte e doença não são
coisas que vem de Deus. Pelo contrário, são coisas cuja fonte é oposta
ao poder espiritual de Deus, o diabo. Porém, embora o adversário esteja
apto, quando ele encontra a maneira para trazer doenças, Deus, que é
muito superior ao diabo (I João 4:4), pode nos curar de qualquer tipo de
doença. Como Salmos 103:3 diz:
Salmos 103:3
“QUE [DEUS] SARA TODAS AS TUAS ENFERMIDADES,”
“QUE [DEUS] SARA TODAS AS TUAS ENFERMIDADES,”
Deus não cura metade de nossas doenças, mas TODAS elas, independente
da opinião científica sobre a cura delas. Retornando agora para a
mulher, poderia Deus ir tão longe como reverter o fato aparentemente
irreversível da morte da criança? Nós iremos ver a resposta em um
momento, depois de primeiro vermos a reação da mulher a esse fato.
2 Reis 4:21-24
“E subiu ela, e o deitou sobre a cama do homem de Deus; e fechou a porta, e saiu. E chamou a seu marido, e disse: Manda-me já um dos moços, e uma das jumentas, para que eu corra ao homem de Deus, e volte. E disse ele: Por que vais a ele hoje? Não é lua nova nem sábado. E ela disse: Tudo vai bem. Então albardou a jumenta, e disse ao seu servo: Guia e anda, e não te detenhas no caminhar, senão quando eu to disser.”
“E subiu ela, e o deitou sobre a cama do homem de Deus; e fechou a porta, e saiu. E chamou a seu marido, e disse: Manda-me já um dos moços, e uma das jumentas, para que eu corra ao homem de Deus, e volte. E disse ele: Por que vais a ele hoje? Não é lua nova nem sábado. E ela disse: Tudo vai bem. Então albardou a jumenta, e disse ao seu servo: Guia e anda, e não te detenhas no caminhar, senão quando eu to disser.”
Pela reação da mulher é claro que ela não considera a morte de seu
filho como uma realidade irreversível. Na verdade, em vez de ficar de
luto em volta de seu filho e contar a seu marido sobre a morte, ela
colocou a criança na cama do homem de Deus e pediu ao seu marido para
dar-lhe uma jumenta e um moço para que ela pudesse ir a ele. Obviamente,
esta mulher reconheceu que seu filho era um presente que Deus deu a ela
e que sua morte não era a vontade de Deus. Assim, ela não aceitou que a
morte de seu filho era uma relidade que não poderia mudar. É por isso
que ela se apressou para Eliseu, e não disse a qualquer um o que tinha
acontecido. Os versos 25-28 nos dizem o que aconteceu quando ela
encontrou Eliseu.
2 Reis 4:25-28
“Partiu ela, pois, e foi ao homem de Deus, ao monte Carmelo; e sucedeu que, vendo-a o homem de Deus de longe, disse a Geazi, seu servo: Eis aí a sunamita. Agora, pois, corre-lhe ao encontro e dize-lhe: Vai bem contigo? Vai bem com teu marido? Vai bem com teu filho? E ela disse: Vai bem. Chegando ela, pois, ao homem de Deus, ao monte, pegou nos seus pés; mas chegou Geazi para retirá-la; disse porém o homem de Deus: Deixa-a, porque a sua alma está triste de amargura, e o SENHOR me encobriu, e não me manifestou. E disse ela: Pedi eu a meu senhor algum filho? Não disse eu: Não me enganes?”
“Partiu ela, pois, e foi ao homem de Deus, ao monte Carmelo; e sucedeu que, vendo-a o homem de Deus de longe, disse a Geazi, seu servo: Eis aí a sunamita. Agora, pois, corre-lhe ao encontro e dize-lhe: Vai bem contigo? Vai bem com teu marido? Vai bem com teu filho? E ela disse: Vai bem. Chegando ela, pois, ao homem de Deus, ao monte, pegou nos seus pés; mas chegou Geazi para retirá-la; disse porém o homem de Deus: Deixa-a, porque a sua alma está triste de amargura, e o SENHOR me encobriu, e não me manifestou. E disse ela: Pedi eu a meu senhor algum filho? Não disse eu: Não me enganes?”
Mais uma vez nós podemos ver que sem o Senhor falar a Eliseu, como
com qualquer outro homem, era impossível que ele antecipasse o que
aconteceu a mulher. A mulher estava obviamente muito triste. Contudo,
apesar da sua grande tristeza, ela encontrou coragem para deixar seu
filho morto em casa e visitar o homem de Deus. A reação de Eliseu foi
imediata:
2 Reis 4:29-31
“E ele [Eliseu] disse a Geazi: Cinge os teus lombos, toma o meu bordão na tua mão, e vai; se encontrares alguém não o saúdes, e se alguém te saudar, não lhe respondas; e põe o meu bordão sobre o rosto do menino. Porém disse a mãe do menino: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te hei de deixar. Então ele se levantou, e a seguiu. E Geazi passou adiante deles, e pôs o bordão sobre o rosto do menino; porém não havia nele voz nem sentido; e voltou a encontrar-se com ele, e lhe trouxe aviso, dizendo: O menino não despertou.”
“E ele [Eliseu] disse a Geazi: Cinge os teus lombos, toma o meu bordão na tua mão, e vai; se encontrares alguém não o saúdes, e se alguém te saudar, não lhe respondas; e põe o meu bordão sobre o rosto do menino. Porém disse a mãe do menino: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te hei de deixar. Então ele se levantou, e a seguiu. E Geazi passou adiante deles, e pôs o bordão sobre o rosto do menino; porém não havia nele voz nem sentido; e voltou a encontrar-se com ele, e lhe trouxe aviso, dizendo: O menino não despertou.”
Geazi chegou primeiro na casa. Mas embora ele tivesse feito o que
Eliseu falou a ele, a criança não despertou. Depois de um tempo, Eliseu e
a mãe da criança chegaram também:
2 Reis 4:32-33
“E, chegando Eliseu àquela casa, eis que o menino jazia morto sobre a sua cama. Então entrou ele, e fechou a porta sobre eles ambos, E OROU AO SENHOR.”
“E, chegando Eliseu àquela casa, eis que o menino jazia morto sobre a sua cama. Então entrou ele, e fechou a porta sobre eles ambos, E OROU AO SENHOR.”
Eliseu OROU ao Senhor. Esta foi sua reação a situação. Ele certamente
estava em uma situação difícil: a criança que Deus prometeu a esta
mulher através dele estava morta, e sem qualquer sinal de recuperação
mesmo depois de Geazi ter feito o que Eliseu falou a ele. Porém, nós não
estamos ao ponto de vermos Eliseu perder sua confiança em Deus, ou
sentir-se frustrado e render-se. Em vez disso, ele encarou a situação
como deveria: ELE OROU AO SENHOR. É o Senhor que é a fonte de todas as
respostas, e Eliseu precisava ter uma resposta sobre o que fazer com a
situação. Então, ele orou para o ÚNICO que saberia a resposta: ao Senhor3. Como resultado, Deus respondeu sua prece. Os versos 34-35 nos dizem:
2 Reis 4:34-35
“E subiu à cama e deitou-se sobre o menino, e, pondo a sua boca sobre a boca dele, e os seus olhos sobre os olhos dele, e as suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre ele; e a carne do menino aqueceu. Depois desceu, e andou naquela casa de uma parte para a outra, e tornou a subir, e se estendeu sobre ele, então o menino espirrou sete vezes, e abriu os olhos.”
“E subiu à cama e deitou-se sobre o menino, e, pondo a sua boca sobre a boca dele, e os seus olhos sobre os olhos dele, e as suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre ele; e a carne do menino aqueceu. Depois desceu, e andou naquela casa de uma parte para a outra, e tornou a subir, e se estendeu sobre ele, então o menino espirrou sete vezes, e abriu os olhos.”
Todas essas coisas que a passagem acima nos diz que Eliseu fez, não
foram algo que surgiram de sua mente. Pelo contrário, elas foram feitas
depois da revelação de Deus. Este caso é óbvio pelo resultado: a criança
foi curada e Eliseu o devolveu para sua mãe:
2 Reis 4:36-38
“Então chamou a Geazi, e disse: Chama a mulher Sunamita. E chamou-a, e veio a ele. E disse ele: Toma o teu filho. E entrou ela, e se prostrou a seus pés, e se inclinou à terra; e tomou o seu filho e saiu. E, voltando Eliseu a Gilgal.”
“Então chamou a Geazi, e disse: Chama a mulher Sunamita. E chamou-a, e veio a ele. E disse ele: Toma o teu filho. E entrou ela, e se prostrou a seus pés, e se inclinou à terra; e tomou o seu filho e saiu. E, voltando Eliseu a Gilgal.”
Deus libertou a mulher e reverteu o fato aparentemente irreversível
da morte de seu filho, mostrando com isso que Ele pode realmente ir tão
longe quanto é necessário para libertar aqueles que procuram Seu poder
de libertação.
Conclusão
Neste artigo nós examinamos dois casos que nos mostram o poder de
libertação de Deus. O leitor é encorajado a estudar a Palavra de Deus
por ele mesmo para encontrar mais exemplos. Em ambos os casos que nós
examinamos e geralmente em todos os casos que alguém pode encontrar
estudando a Bíblia, a lição que é dada é a mesma: aqueles que confiam no
Senhor e O procuram nunca serão envergonhados não importa o problema
que eles possam encarar. Nosso Deus é um Deus de libertação e não há
limite no Seu poder de libertação. Ele pode ir tão longe quanto para
encher vasilhas vazias de azeite ou levantar crianças mortas a fim de
libertar Seu povo. Ele é realmente “poderoso para fazer tudo muito mais
abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos”. Podemos, portanto,
em tudo que nós podemos precisar, CONFIAR no poder de libertação de
Deus, estando certos que se fizermos isso apenas uma coisa irá
acontecer: nós seremos libertos.
Category: Reflexões
0 comentários