Noticia: Jean Wyllys afirma que “se Jesus voltasse hoje ele estaria do lado dos gays” e não do lado de alguns líderes evangélicos
O deputado federal e ativista gay Jean Wyllys (PSOL-RJ) participou
nessa sexta feira (16) do programa “Morning Show”, da RedeTV!”.
Durante o
programa, Wyllys falou sobre homossexualidade, política e religião,
além de comentar sobre sua participação no “Big Brother Brasil”. Em uma
das perguntas o deputado falou sobre as chamadas “igrejas inclusivas” e
afirmou que “se Jesus voltasse hoje ele estaria do lado dos gays” e não
de alguns líderes evangélicos.
Jean Wyllys falou também sobre o deputado e pastor evangélico Marco
Feliciano (PSC-SP), afirmando ter provas de que foi difamado por um
assessor do pastor, e rebateu afirmações da cantora Mara Maravilha, que
teria se referido ao homossexualismo como aberração, em uma edição
anterior do programa.
Depois de ironizar a cantora, afirmando que ela estaria gorda, Wyllys
respondeu afirmando que “aberração é a estupidez, aberração é a
desonestidade intelectual, é quando a pessoa tem acesso à informação e
ela não muda e não se transforma. Eu acho que aberração é você querer
impor às pessoas a sua moral, a sua conduta, a sua visão de mundo”. Ele
disse ainda serem lamentável as afirmações da cantora, e disse que ela
deve ter muitos homossexuais em seu fã-clube.
Questionado pelo apresentador do programa se concordava com as
igrejas inclusivas, classificas pelo apresentador como “igrejas gays”,
Jean Wyllys afirmou concordar com tais denominações religiosas, e
ressaltou que os evangélicos são “um coletivo muito diverso”, e disse
ter amigos em igrejas históricas e até mesmo neopentecostais “que não
têm nada contra a homossexualidade”.
- A gente não pode confundir os evangélicos com os líderes
evangélicos, que alimentam o preconceito contra os homossexuais – frisou
o deputado.
- Eu gosto da ideia das igrejas inclusivas, porque eu acho que um dos
primeiros direito negados aos homossexuais é o direito da
religiosidade, o direito de ter uma fé – completou Wyllys, que disse
ainda ter tido que se afastar da igreja católica pelo fato de ser
homossexual.
Jean Wyllys disse ainda que tais igrejas garantem o direito dos
homossexuais professarem sua fé no cristianismo, e afirma que o
cristianismo “não pode ser confundido com essa intolerância”, e que “os
que aprenderam a lição de Jesus não são intolerantes, porque Jesus andou
com as minorias”.
- Se Ele votasse hoje ele estaria do lado dos gays, e não do lado dos
fariseus, dos vendilhões do templo e dos exploradores comerciais da fé –
completou Wyllys. Gospel + com informação do blog
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