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Noticia: El Niño se torna mais ativo: 2014 o ano mais quente da história afirma especialistas.

Unknown | 20.2.14 | 0 comentários

Blog mroberto. Ao que tudo indica, o ano de 2014 será um período mais quente na história de observações meteorológicas, supõem cientistas da Alemanha. As suas previsões se assentam num conhecido fenômeno designado El Niño, ou seja, uma periódica elevação da temperatura das águas do Pacífico com respectivos efeitos climáticos anômalos.

Utilizando novos métodos de previsão, os especialistas chegaram à conclusão de que mais uma etapa da sua formação se iniciou em setembro do ano passado, podendo o El Niño atingir o seu auge em 2014.
Um calor insuportável, aliado a incêndios, secas e tempestades numas regiões do planeta, e às inundações e enchentes – noutras zonas, poderá vir a afetar a Terra já no ano corrente.
Os cientistas alemães da Universidade Justus Liebig têm relacionado as suas suposições sobre eventuais cataclismos com esse “bebê” (é assim que se traduz a palavra espanhola “niño”). Foram, aliás, pescadores latino-americanos que lhe deram um nome tão afável. Mas, para dizer verdade, depois de crescer um pouco, o ”menino” tem vindo a produzir enormes efeitos sensíveis sobre o sistema climático do planeta, assinala Piotr Zavialov, do Instituto de Processos Antropogênicos:
“O El Niño é um fenômeno climático bem conhecido que acontece periodicamente de 4 em 4 anos, tendo a origem na parte sul do oceano Pacífico, embora se faça observar à escala mundial. Os ventos alísios da zona tropical oriental se enfraquecem, enquanto se elevam rapidamente as temperaturas oceânicas perto do litoral sul-americano e se faz uma distribuição anormal da pressão atmosférica.”
Os mais afetados têm sido, neste caso, os países próximos da linha equatorial. Muitos se lembram ainda de cataclismos dramáticos ocorridos em 1997 quando os incêndios florestais de grandes proporções se propagavam pela Indonésia e depois acabaram por atingir a Austrália. Naquele ano, a faixa do fogo que se estendia pelas florestas do Brasil alcançou 1.600 km. Mas o El Niño se vai aproximando também de latitudes setentrionais, acentua o geógrafo, Arkadi Tishkov:
“Peritos em matéria do clima têm destacado um impacto do oceano Pacífico na formação do tempo meteorológico na parte europeia. Se, antigamente, as mudanças do clima local eram ligadas ali aos processos ocorridos no norte do Atlântico, nos últimos anos, tem cabido ao El Niño exercer influência sobre o clima de muitas regiões. Este fenômeno é capaz de causar uma elevada quantidade de precipitações ou, pelo contrário, fazer reduzi-las, alterando a correlação entre as zonas de pressão atmosférica alta e baixa, o que provoca a formação de circulações ciclônicas.”
No hemisfério norte, o El Niño esteve na origem de um calor anormal insuportável em junho-agosto de 2010 que bateu todos os recordes na América do Norte, na Europa, no centro e no norte da Ásia. Mas neste ano não existem sinais de reincidências, sustenta Arkadi Tishkov:
“Pode ser que haja um calor um pouco maior do que no ano passado, mas poderá ele atingir as proporções registradas em 2002 ou 2010? Por enquanto é difícil dar uma resposta exata. Para tal é mister conhecer não apenas as fases do El Niño. Será necessário se inteirar de mudanças ligeiras da temperatura oceânica e de seus efeitos sobre a circulação atmosférica. Talvez, os cientistas alemães tenham fundamentos para avançar tais previsões. Os serviços meteorológicos russos não têm previsto quaisquer anomalias climáticas do gênero.”
É que as alterações de temperatura do щceano Pacífico concluem o seu ciclo em finais do щutono no hemisfério sul e em finais da зrimavera, no hemisfério norte. Por isso, não é fácil fazer previsões quanto ao comportamento instável do El Niño que, por razões inexplicáveis, vai ganhando ou perdendo a sua força.

Voz Da Rússia

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